Batalhão de choque, Polícia Militar e mais de 30 seguranças particulares foram acionados. Em seu próprio carro, Ronaldo ouve protestos da torcida
O clima foi de muita tensão no Cava, casa do Corinthians, nesta sexta-feira. Na reapresentação do elenco após a eliminação na Taça Libertadores, apenas um pequeno grupo de torcedores protestou contra os jogadores. Boa parte do elenco chegou ao local no ônibus do clube.
Três viaturas do batalhão de choque, três da Polícia Militar de São Paulo e mais de 30 seguranças particulares estiveram no local para um possível conflito. Na quinta-feira pela manhã, horas depois da derrota para o Tolima-COL, vândalos invadiram o centro de treinamentos e apedrejaram carros de jogadores e funcionários do Timão.
Nesta sexta, Ronaldo, até então idolatrado, também virou alvo das críticas. Um torcedor exibiu um cartaz com a seguinte frase: “Ronaldo, o maior salário, a maior barriga e o menor futebol”. Na chegada ao CT, o craque sentiu a pressão da Fiel. Quando o carro dele apontou na rua que dá acesso ao portão principal, os torcedores se dirigiram ao veículo e começaram a cantar músicas pedindo mais raça nas partidas. Um deles ainda soltou a pérola: “Era para ter atropelado o Tolima!”.
O Fenômeno, aliás, foi um dos poucos que optaram por se reapresentar no próprio carro. A maioria do elenco se encontrou em um ponto da cidade não revelado pela diretoria do Timão e se dirigiu ao treino no ônibus oficial do clube. Eles também não escaparam das vaias dos torcedores, concentrados no alambrado que protege o local, enquanto desciam do veículo.
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