Pesquisa aponta reação das empresas à popularidade das Redes Sociais
Por Pablo Peixoto
“Internet livre” não é uma expressão muito popular nas empresas que estão fechando o cerco às redes sociais. Preocupados com o nível de distração e as horas dedicadas aos sites de relacionamento, diversos empresários no mundo já mandaram seus analistas de sistemas riscarem do mapa sites como Facebook, Myspace e Youtube e até mesmo sites de leilão como o E.Bay e mensengers online como o Meebo.
Mesmo assim, a maioria dos gerentes se justifica alegando estar protegendo informações confidenciais e até mesmo salvaguardando a banda de internet para o que “realmente interessa”: o trabalho. Segundo pesquisa publicada pela OpenDNS, o Top Ten dos sites bloqueados pelas empresas durante 2010 são:
1. Facebook.com -23%
2. MySpace.com – 13%
3. YouTube.com – 11,9%
4. Ad.Doubleclick.net – 5,7%
5. Twitter.com – 4,2%
6. Hotmail.com – 2,1%
7. Orkut.com – 2,1%
8. Ad.Yieldmanager.com – 1,8%
9. Meebo.com – 1,6%
10. eBay.com – 1,6%
O mais curioso é que sites pornôs e de downloads nem mesmo entraram na lista, o que demonstra uma real preocupação com o efeito das redes sociais e seu possível prejuízo à eficiência no trabalho. Edney Souza, professor de redes sociais da FGV e sócio das empresas Blog Content e Pólvora, acredita que o uso não deve ser proibido, mas racionalizado: “Tem que liberar, mas também tem que criar uma política de uso. Uma boa política de uso não só indica o que não deve ser feito como também o que deve ser feito. [Através das redes sociais] o funcionário pode acompanhar diversos eventos profissionais, fan pages da empresa e de parceiros, conversar com clientes. Tudo parece entretenimento até alguém orientar o uso correto” conclui.
O PDF com a pesquisa completa pode ser encontrado no endereço”opendns.com/pdf/opendns-report-2010.pdf”:http://www.opendns.com/pdf/opendns-report-2010.pdf
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